Podologia

Evitando o Bicho de pé

Você já ouviu falar em bicho de pé? Apesar do nome curioso, ele é um problema sério de saúde e bastante comum em regiões tropicais. A condição, chamada de tungíase, é causada por uma pequena pulga chamada Tunga penetrans, que pode atingir tanto humanos quanto animais. Essa pulga, tanto macho quanto fêmea, se alimenta de sangue, mas é a fêmea fecundada que penetra na pele — geralmente nos pés, como o nome já sugere. Lá dentro, ela amadurece seus ovos e os elimina no ambiente. Por isso, é importante entender como acontece a transmissão, quais são os sintomas e como tratar essa infestação da forma mais segura possível.

Transmissão do Bicho de pé

A contaminação acontece quando há contato direto com o solo infectado, geralmente em locais úmidos, com areia, pouca luminosidade e má higiene. Por isso, andar descalço em quintais, jardins, terrenos ou praias com presença de animais aumenta bastante o risco. Veja mais algumas dicas para evitar o contágio:

  • Evite andar descalço, especialmente em locais conhecidos por infestações;
  • Use botas de cano alto e de cor clara para visualizar mais facilmente pulgas e áreas infestadas;
  • Examine regularmente os animais para evitar infestações e remova os parasitas;
  • Evite praias frequentadas por animais;
  • Evite contato com areia de construção e grama de procedência desconhecida.

Ciclo de vida

Após penetrar na pele, a fêmea do bicho-de-pé começa a liberar ovos por cerca de três semanas. Depois disso, ela morre, mas pode permanecer na pele se não for retirada. Quando são liberadas, as larvas podem se espalhar no solo e infectar outras pessoas. Já o parasita, depois que morre, pode sair naturalmente do organismo ou ficar preso na pele até que seja removido da forma certa.

Sintomas

O sintoma mais comum e que identifica o bicho de pé é o círculo claro em volta de um ponto escuro, que nada mais é do que o abdômen da pulga cheio de ovos. O desconforto e a dor vão variar de acordo com a localização e o tamanho da infestação. Além disso, outros pacientes sentem uma coceira intensa na área afetada, mesmo sem perceber ou ver claramente a erupção cutânea. Outros sintomas também são:

  • Dor na sola dos pés;
  • Desconforto ao usar sapatos ou ficar muito tempo em pé;
  • Secreção esbranquiçada ou amarelada da ferida;
  • Ferimento crescente com o tempo.

Formas de Tratamento

O tratamento do bicho-de-pé começa com a remoção segura do parasita, sempre utilizando instrumentos esterilizados. Em alguns casos, também podem ser indicados medicamentos antiparasitários, de uso tópico ou oral, para auxiliar na eliminação de possíveis infecções e acelerar a recuperação. No entanto, muitas pessoas ainda tentam remover o bicho-de-pé em casa, com agulhas ou objetos improvisados. Essa é uma prática perigosa já que pode causar infecções, inflamações e até agravar a lesão — por isso, não é recomendada. Dessa forma, o ideal é procurar um especialista, como um podólogo, que irá realizar a extração de forma correta e segura, evitando complicações.

Após a remoção, uma grande aliada para acelerar a recuperação da pele é a fototerapia. Ela tem se destacado como um tratamento complementar eficaz, com ação analgésica, cicatrizante e anti-inflamatória. Nesse cenário, o Vitality da Ponce é uma excelente escolha: com seu sistema de 4 cores de LEDs, ele potencializa os efeitos do tratamento e entrega resultados mais rápidos e visíveis no pós-tratamento. Além disso, também atua na modulação da inflamação e ajuda a prevenir novas infecções.

Em seguida, você confere um protocolo completo utilizando o Vitality no tratamento da tungíase — com todos os passos e benefícios que esse recurso pode oferecer.

Protocolo de Remoção de Bicho de Pé com o Vitality

1) Higienização

Higienizar e secar.

2) Remoção

Remover o inseto com um instrumental esterilizado.

Objetivo: Minimizar o risco de novas infecções e de infestações.

É importante que seus ovos sejam totalmente removidos, procurando não ferir a pele sadia que o circunda.

3) Técnica PDT

Aplicar a técnica PDT na área expandida num raio de até 1cm ao redor da lesão:

Irradiar 9 J de Luz VERMELHA (3 minutos) com azul de metileno;

Objetivo:

  • Efeito bioestimulante e regenerador;
  • Desinfetar e tratar as feridas;
  • Estimular a recuperação e acelerar a cicatrização;
  • Evitar infecções;
  • Modular inflamações.

Benefícios: 

  • Ajuda a restaurar e regenerar as camadas da derme;
  • Promove alívio mais rapidamente.

Ou irradiar 9 J de Luz AZUL (1min57s) com curcumina.

Objetivo:

  • Hidratação fungicida;
  • Ação antimicrobiana;
  • Ação antisséptica.

Benefícios:

  • Aceleração da cicatrização;
  • Estimulação da regeneração celular;
  • Prevenção de novas infecções.

4) Curativos

Terminar com curativos à base de antissépticos e bactericidas.

Recomenda-se também que o paciente se vacine contra o tétano.

Considerações Finais – Bicho de pé

Por fim, agora você já sabe a melhor forma de tratar esse incômodo comum. Além disso, nesse artigo você pôde conhecer mais sobre a tungíase, sua forma de transmissão e seu ciclo. Agora, só cabe a você usar o conhecimento adquirido e aplicá-lo em seus serviços. Em nosso Blog, você vai encontrar muitos outros assuntos que vão aprimorar suas capacidades profissionais. Portanto, não deixe de acessar os outros artigos disponíveis em nosso blog, e também de checar as opções de produtos e equipamentos fototerápicos presentes na nossa Loja Online.

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